Câmara Hoje
06/02/2012
A polêmica da PEC 300 e o clima de tensão causado pela greve dos policiais na Bahia
Fevereiro, o mês do carnaval, começa com tensão na Bahia. A greve dos policiais militares do estado neste início de semana tornou-se um foco de conflito nas ruas de Salvador. A corporação tem 31 mil homens, dos quais pelo menos um terço parou de trabalhar, enquanto parte do efetivo restante se recusa a sair dos quartéis.
Desde o início do movimento até a manhã de hoje (6/2), já ocorreram 93 homicídios na Bahia. Em apenas seis dias, o número já representa mais da metade do registrado em todo o mês de fevereiro do ano passado. O movimento dos policiais e o clima de guerra que ele instalou na capital da Bahia têm muito a ver com um tema que o Legislativo ainda não resolveu: a chamada PEC 300.
A greve dos policiais militares na Bahia tem ainda uma outra implicação para o Congresso. Militares são proibidos, por lei, de fazer greve. No ano passado, os parlamentares aprovaram uma anistia a quem cruzou os braços até outubro, principalmente no Rio de Janeiro. Os policiais baianos se apoiam nessa possibilidade de anistia.
Os deputados Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Amauri Teixeira (PT-BA) e Chico Alencar (PSol-RJ) comentam a situação.
Créditos/Câmara Hoje:
Tiago Ramos – repórter
Dep. Mendonça Prado (DEM-SE) – presidente da Comissão de Segurança Pública
Dep. Amauri Teixeira (PT-BA)
Dep. Chico Alencar (Psol-RJ) - líder do partido