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A Câmara ainda nem retomou os trabalhos legislativos e uma proposta bastante polêmica já voltou à tona. Por causa dos estragos e das mortes provocados pelas chuvas no Sudeste, principalmente no estado do Rio, o Ministério do Meio Ambiente vai propor mudanças no projeto que altera o Código Florestal, ainda em discussão no Congresso. O projeto flexibiliza o uso e a ocupação do solo. Para muitos, o texto pode facilitar tragédias como a da região serrana do Rio. Mas quem defende a proposta do Código Florestal afirma que não há nada no texto que facilite a ocorrência de acidentes ambientais.
O deputado Moacir Michelletto (PMDB-PR) afirma que existem várias leis que regulam questões como desmatamento, ocupação do solo e preservação ambiental. O parlamentar defendeu o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o Código Florestal, afirmando que a discussão é  ideológica. Para ele, é preciso diferenciar as zonas rurais das urbanas. Raul do Valle, representante do Instituto Socioambiental (ISA), por sua vez, destacou que a ocupação das margens dos cursos de água provoca o assoreamento dos rios e pode causar enchentes e problemas como os que foram vistos. Para ele, o verdadeiro debate é a destinação de recursos para recuperar as áreas que já foram degradadas.

Créditos/ Câmara Hoje:
Hanna Costa - Repórter
Dep. Moacir Michelletto (PMDB-PR)
Ana Chalub - Repórter
Raul do Valle - Instituto Socioambiental (ISA)