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A Comissão de Orçamento encerrou hoje (02/12) a série de audiências públicas que discutiu a situação de obras com indícios de irregularidades graves, apontadas pelo Tribunal de Contas da União. O presidente da Petrobras criticou a avaliação feita pelos técnicos do TCU. O objetivo dessas reuniões era ouvir gestores públicos e auditores e, a partir das informações prestadas, discutir um acordo que evite a paralisação das obras.
O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, questionou os critérios usados pelo TCU na avaliação dos custos das obras das refinarias Presidente Getúlio Vargas, no Paraná, e Abreu e Lima, em Pernambuco. O tribunal aponta sobrepreço de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão em cada uma delas. Segundo Gabrielli, existe divergência entre os critérios adotados pelo tribunal e aqueles usados pela Petrobras. Entre outras explicações, o presidente da Petrobras disse também que os empreendimentos questionados têm particularidades e custos superiores aos de uma obra de engenharia comum.
Esta foi a última audiência pública feita pelo Comitê de Obras Irregulares da Comissão de Orçamento para debater as 32 obras sujeitas a paralisação. A expectativa agora é pelo relatório que vai sugerir as obras que devem ou não ser retomadas.

CRÉDITOS:
1. SÉRGIO GABRIELLI - Presidente da Petrobras
2. PAULO ROBERTO MARTINS - Secretário de Controle Externo - TCU
3. DEP. LEONARDO MONTEIRO - PT/MG - Coord. Comitê de Obras Irregulares