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16/09/2010

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Apartheid educacional é desafio para próximo presidente do Brasil

Um dos principais desafios dos candidatos às eleições de outubro será garantir uma educação de qualidade para os brasileiros. Especialistas do setor querem dobrar o orçamento para a educação. Eles afirmam que existe hoje um verdadeiro apartheid educacional, dada a disparidade entre a oferta de escolas boas e ruins em uma mesma rede de ensino.
Um dos principais desafios dos candidatos às eleições de outubro será garantir uma educação de qualidade para os brasileiros . Especialistas do setor querem dobrar o orçamento para a educação. Eles afirmam que existe hoje um verdadeiro apartheid educacional dada a disparidade entre a oferta de escolas boas e ruins em uma mesma rede de ensino.
Embora o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, de 2009 aponte melhora na qualidade do ensino, a evolução das notas não é acompanhada por equidade. Ou seja, dentro de uma mesma rede, há uma grande variação de resultados entre as escolas. Segundo estudo do Movimento Todos pela Educação, em 14 das 27 redes estaduais a disparidade entre os índices das escolas cresceu de 2005 para 2009. Essa variação acontece também nas redes municipais. Nas capitais, chega a 51% a diferença entre as notas máximas e mínimas, como por exemplo em Vitória, no Espírito Santo. No Rio de Janeiro e em Palmas, no Tocantins, a variação também é superior a 40%. O Sul e o Sudeste apresentam os melhores resultados, enquanto o Nordeste é a região onde há maior disparidade entre as notas das escolas.
O representante da Unesco defende o acesso às novas tecnologias da educação para melhorar a qualidade do ensino. Entidades ligadas à área da educação, reunidas em Brasília, querem que o Brasil dobre os investimentos no setor, destinando 10% do Produto Interno Bruto até 2022, sendo 8% para a educação básica e 2% para o ensino superior. Hoje, o Brasil investe cerca de 5% do PIB em educação. A proposta está em carta endereçada a todos os candidatos nas eleições de outubro e assinada por 26 entidades da sociedade civil. Mas, para alguns parlamentares, não basta aumentar os recursos para a educação.

Créditos:
1) Reportagem PAULA MEDEIROS
2) DEP. RAQUEL TEIXEIRA (PSDB-GO)
3) MOZART NEVES - Conselheiro Todos pela Educação
4) VINCENT DEFOURNY - REPRESENTANTE UNESCO
5) SEN. CRISTOVAM BUARQUE (PDT-DF)

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