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22/03/2010

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CPI da Violência Urbana visita Presídio Central de Porto Alegre

A CPI da Violência Urbana começou nesta segunda (22/03) uma série de atividades no Rio Grande do Sul. O estado foi apontado como um dos mais violentos do país no anuário brasileiro de segurança pública de 2008. Entre os eventos dessa segunda, o destaque foi a visita ao presídio central de Porto Alegre, que já foi considerado, pela CPI do Sistema Carcerário, o pior presídio do país.
São 4,5 mil presos para 2 mil vagas. Celas para seis pessoas são ocupadas por 17. Os programas de ressocialização têm poucos participantes. Apenas 100 presos estudam, e 400 trabalham. Isso acontece, em parte, porque metade dos presos ainda aguarda julgamento, e nem sempre quando condenados eles ficam no presídio central.
A Ala C, conhecida como masmorra, está totalmente destruída, e nesse estado abrigou presos até o fim de 2008, mas agora eles foram transferidos para uma ala nova. O atendimento médico também melhorou, mas o prédio construído em 1959 dá sinais de que a infraestrutura está em colapso. Há muito lixo acumulado, e as celas destruídas talvez não possam ser recuperadas.
Os deputados da CPI também participaram de uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para debater o problema da violência urbana com deputados estaduais, representantes da Polícia Civil e do Ministério Público, e outras autoridades. Nesta terça (23/03), os deputados participam de outros eventos e de uma visita ao Presídio de Charqueado.

Créditos:
- Hanna Costa - repórter
- Leandro Santiago - diretor do Presídio Central de Porto Alegre
- Deputado Luiz Carlos Busato (PTB-RS)
- Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) - relator da CPI da Violência Urbana

Texto atualizado em 23/03/10, às 10h37.

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