Câmara Hoje
15/04/2009
Veja um retrato do cotidiano de catadores de lixo
No Brasil, acredita-se que 80% dos municípios depositem seus dejetos em lixões a céu aberto. Esses depósitos poluem o solo, e o lixo queimado, o ar. Joel - presidente de uma cooperativa de catadores - trabalha em lixão. Há 19 anos, acorda cedo e toma o mesmo rumo, pertinho de casa - lixão da cidade Estrutural, na periferia de Brasília.
Joel sabe dos riscos que corre ao viver do lixão, onde todo tipo de material tóxico pode ser encontrado, mas não vê alternativa: os R$ 1,2 que tira por mês vendendo o que pode ser reciclado alimentam toda a família.
A poucos minutos da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o lixão da Estrutural é fonte de renda para cerca de 1,6 mil catadores, mas será fechado logo, o que resolve o problema ambiental. Espera-se que os catadores daqui sejam absorvidos pela empresa que vai administrar o novo aterro sanitário, na cidade satélite de Samambaia.
Na Câmara, deputados reconhecem que o lixo não é só um problema de saneamento ambiental que deve ser enfrentado pelos governantes, mas também uma questão de esclarecimento do povo.