Câmara Hoje
10/06/2014
Maior parte dos órgãos públicos não recicla resíduos; Câmara é exceção
O Comitê de Gestão Socioambiental da Câmara, o Ecocâmara, realizou uma mesa redonda hoje de manhã com o tema "Resíduos dos órgãos públicos: como construir uma parceria solidária". Os participantes debateram os desdobramentos da implantação da coleta seletiva nos órgãos públicos e sua destinação às cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Esta medida foi instituída por um decreto de 2006.
A ideia era implementar a coleta seletiva em todos os órgãos públicos de Brasília a partir de 2007, ano em que o decreto deveria ter passado do papel para o dia a dia. Os órgãos públicos são responsáveis por uma parte significativa do lixo produzido no Plano Piloto. Mas, segundo a coordenadora da Agenda Ambiental da Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente, que participou da Mesa-Redonda, pouco foi feito ao longo desses últimos sete anos.
A Câmara dos Deputados é uma feliz exceção a essa regra, como mostrou a Mesa-Redonda. Aqui, trabalham mais de 15 mil pessoas todos os dias, produzindo toneladas de lixo todas as semanas. Mas, desde 2002, a Câmara realiza coleta seletiva.
