Participação Popular
28/01/2013
Crack: internação compulsória
A questão do crack transformou-se em problema de saúde pública. Há quem compare o crescimento do crack a uma epidemia, uma vez que as características se assemelham a um mal que se espalha vertiginosamente e para o qual ainda não existe um “remédio” eficaz.
As autoridades públicas simplesmente ainda não sabem o que fazer. O governo de São Paulo, num gesto que beira o desespero diante da falta de controle, resolveu partir para uma solução ousada e polêmica: a internação compulsória dos usuários de crack . Moradores de rua com dependência química serão recolhidos, encaminhados a um centro de triagem e, caso se comprove a necessidade de internação, ela ocorrerá, mesmo contra a vontade do dependente.
O problema é que a decisão gera controvérsias porque transita entre a liberdade individual e a segurança coletiva. Os que são a favor dizem que o dependente de crack não tem discernimento para decidir sobre o seu próprio futuro, e é dever do estado intervir para assegurar sua integridade física. Os que são contra, alegam que o dependente continua mantendo seus direitos, e a decisão pela internação compulsória seria, na verdade, uma forma de limpeza social, especialmente às vésperas de eventos importantes como a Copa das Confederações neste ano e a Copa do Mundo no ano que vem.
E você, o que pensa a respeito da internação compulsória para dependentes de crack? E qual seria o verdadeiro papel no estado no combate às drogas?
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