Programas da TV Câmara

Influenciado por decisões de última hora da corte suprema da Justiça, o primeiro turno das eleições brasileiras foi cheio de surpresas. Nas urnas, o desempenho de Dilma Rousseff aparece bem menos expressivo do que o de Lula nas eleições em que disputou. Do outro lado, José Serra não alcançou a performance de Geraldo Alkmin nas disputas com Lula. Mas a análise final vai ficar pra depois do segundo turno, de 31 de outubro. Do ponto de vista da correlação de forças, o Brasil, seja o de Dilma ou o de Serra, contará com mudanças expressivas na composição política nos estados e no Congresso, a partir de 2011. É o que mostram os repórteres Paulo José e Ariadne Oliveira para o Panorama.
O segundo turno de campanha começou pra valer nesta sexta-feira, com o retorno da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Dilma Rousseff, que teve 46% dos votos, e José Serra, com 32%, têm pela frente mais três semanas de corrida atrás do voto de mais de 135 milhões de brasileiros, no dia 31 de outubro. Em pelo menos um ponto, as duas campanhas recomeçaram iguais. Depois do anúncio oficial do resultado do primeiro turno, no último domingo, ambas dispararam afagos à candidata derrotada Marina Silva, de olho nos quase 20 milhões de votos dela.
E o efeito da Lei Ficha Limpa nestas eleições. Os votos dos políticos que tiveram sua candidatura impugnada pela lei só serão considerados válidos se o Supremo Tribunal Federal liberar o registro destas candidaturas. Por enquanto, os votos que estes políticos conseguiram são, para todos os efeitos, nulos. E, por isso, eles não poderiam ser diplomados nem tomar posse. No Pará, pode haver inclusive novas eleições para o Senado. Veja o motivo na reportagem do Panorama.
Você também vai saber como ficou a composição da bancada feminina na Câmara. No último domingo, foram eleitas 45 deputadas, menos que a atual legislatura, que elegeu 47 mulheres em 2006.