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16/03/2010

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Eleitor deve ter cuidado na leitura de pesquisas eleitorais

Em ano eleitoral, as pesquisas de opinião pública sobre candidatos tornam-se um assunto sempre polêmico. Há quem acredite e quem duvide da eficiência dela para apontar os favoritos do eleitor.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regula a realização e divulgação dessas pesquisas para evitar que a manipulação de resultados possa influenciar o eleitor e distorcer os resultados, mas cabe ao eleitor interpretar o que é realista ou não nessas pesquisas.
Os cidadãos registram nas urnas suas escolhas entre os candidatos que disputam o privilégio de representá-los. O resultado é o retrato das preferências que as pesquisas buscam antecipar para indicar quem são os favoritos. Para que a divulgação das pesquisas não distorça a vontade do eleitor, a legislação exige que todas as pesquisas eleitorais sejam registradas no TSE, informando metodologia, período de realização e, mais importante, quem contratou a pesquisa.
É claro que todo o eleitorado não pode ser consultado a cada pesquisa de opinião. Só é entrevistada uma amostra de pessoas que os estatísticos indicam ser representativa do conjunto de eleitores. O problema é que nem sempre é possível garantir que os entrevistados correspondam exatamente aos perfis de todos os eleitores.
Na política, costuma-se dizer que eleitor não gosta de perder o voto e, portanto, tende a registrar na urna o nome do candidato que parece ter mais chance de ganhar. É nesse ponto que as pesquisas podem influenciar o resultado de uma eleição e ameaçar a legitimidade da democracia.

Créditos:
- Alexandre Horta - cientista político
- Eduardo Nakano - professor de Estatística - UnB
- Cid Queiroz – repórter

Texto atualizado em 17/03/10, às 10h54

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