Trilha das Artes
Livro de estreia da atriz Beth Goulart faz homenagem a Nicette Bruno (Especial 10 anos)
07/01/2023 - 19h00
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Beth Goulart homenageia sua mãe no primeiro livro (Bloco único)
TRILHA DAS ARTES - 10 ANOS
A atriz, diretora, dramaturga e cantora Beth Goulart comenta o nascimento do seu primeiro livro, Viver é uma arte: transformando a dor em palavras. Publicado pela Editora Letramento, o seu projeto literário de estreia é movido por afetos e por histórias de mãe e filha unidas pela arte. Também é um livro sobre amor e maternidade. Começou a ser escrito depois da morte do seu pai, o ator Paulo Goulart em 2014. Beth e sua mãe, a atriz Nicette Bruno, queriam transformar a dor em arte. Mas em 2020 Nicette não resistiu às complicações decorrentes da Covid-19, interrompendo o processo do livro. No programa, Beth Goulart conta como seguiu sozinha com o projeto e lembra passagens marcantes da sua história como atriz e cantora.
A conversa, gravada em 2022, é embalada por canções do seu baú musical: Eu sei que vou te amar (de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com Rosa Passos e Ron Carter); Claire de Lune (de Claude Debussy); Vida (Fernando Brant e Milton Nascimento, na voz de Milton Nascimento) e O Balão (de Nando e Geraldo Carneiro, por Beth Goulart).
SOBRE A ARTISTA
Beth Goulart é dramaturga, diretora, cantora, palestrante e atriz brasileira de teatro, cinema e televisão. Com o amor pelas artes herdado dos pais, Nicette Bruno e Paulo Goulart, a atriz não poderia seguir outro caminho. Sua estreia profissional foi na peça Os efeitos dos raios gama sobre as margaridas do campo (1974), que lhe rendeu a indicação ao Prêmio APCA como atriz revelação.
Como melhor atriz, ganhou inúmeros prêmios: Shell Rio 2000, por Decadência; Prêmio Qualidade Brasil 2000 por Somos Irmãs; Prêmio UNESCO 2003, pelo monólogo Dorotéia minha; bem como os cinco prêmios dedicados ao espetáculo Simplesmente eu, Clarice Lispector (2009), de sua autoria e direção. Até o momento, participou de mais de 30 novelas em várias emissoras e 12 longas-metragens. Atualmente, é membro da Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de número 22, cujo patrono é sua mãe, Nicette Bruno.
Produção, Reportagem e Apresentação André Amaro