Programas da Rádio Câmara

Samba da Minha Terra reúne obras-primas que antigas e novas gerações de sambistas produziram sob a inspiração das madrugadas. O clima meio sombrio, boêmio e misterioso que surge nas altas horas da noite costuma oferecer de tudo um pouco para os cronistas e poetas do samba: desde um quê de melancolia, insônia e dor que pesam sobre o travesseiro até rodas de batuque animado que enchem as madrugadas de sonho, vida, esperança e leveza. No passado, Noel Rosa já apelou: “sol, pelo amor de Deus, não venha agora”. Hoje, jovens sambistas, como Toninho Geraes, avisam: “eu só vou deitar / quando dou o tom na viola / pro galo cantar”.

MÚSICAS

Vem chegando a madrugada (Francisco Scarambone, Noel Rosa de Oliveira, Zuzuca do Salgueiro e Adil de Paula), com Velha Guarda do Salgueiro
Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia), com Elizeth Cardoso
Cantar (Godofredo Guedes), com Grupo Bons Tempos
Madrugada (Zé Ketti), idem
Madrugada (Aniceto da Portela), com Tia Surica
Feitiço da Vila (Noel Rosa), com Mart’nália
No Morro da Casa Verde (Adoniran Barbosa), idem
Boemia/La Bohème (Martinho da Vila/Charles Aznavour e Jacques Plante), com Martinho da Vila
Perdido na madrugada (Gilson de Souza), com Djalma Pires
Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza), com Maria Rita
Papo de samba (Carlos Caetano e Flavinho Silva), com Grupo Fundo de Quintal
Filho da madrugada (Dé Lucas, Fábio Martins e Heleno Augusto), com Dé Lucas
Alma boêmia (Toninho Geraes), idem
Madrugada, carnaval e chuva (Martinho da Vila), com Ana Costa e Carlos Fernando
Samba e amor (Chico Buarque), idem
Duas horas da manhã (Nelson Cavaquinho e Ari Monteiro), com Paulinho da Viola
Às vezes, faz bem chorar (Ivor Lancelotti), com Clara Nunes
Madrugada (Sérgio Magalhães), idem
Vem chegando a madrugada e Quem parte leva a saudade (Francisco Scarambone), com Zeca Pagodinho

Sonoplastia - Tony Ribeiro
Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira