Programas da Rádio Câmara

No mês da consciência negra, o samba recebe a visita do jongo, seu primo-irmão e patrimônio cultural imaterial do Brasil desde 2005. O rimo é ditado pelas batidas do caxambu (ou tambu) e candongueiro e dançado com umbigadas. Samba da Minha Terra resgata um pouquinho da história do ritmo que atravessou séculos de resistência e segue representando um dos elos com a ancestralidade africana. A “rainha quelé” Clementina de Jesus, Nei Lopes, Beth Carvalho e a Velha Guarda do Império Serrano são alguns dos sambistas que ajudaram difundir o jongo Brasil afora. O ritmo segue pulsante em comunidades quilombolas, sobretudo na região Sudeste. Foto: Jongo do Quilombo São José da Serra, em Valença-RJ (capa de álbum)

MÚSICAS

- jongos de domínio público com Clementina de Jesus
Dois jongos (Picapau e Carreiro bebe)
Ponto de jongo

- jongos de domínio público com Jongo da Serrinha
Vida ao jongo e Oração
Festa do jongueiro
Que jongue
Preta velha jongueira e Que saudade
A lua girou e O negro e a lua
Saracura
Caxambu de Sá Maria
Bendito, Pisei na pedra e Boi preto

- jongos de domínio público Jongo do Quilombo São José da Serra
Nasci n’Angola
No dia 13 de maio
Minha mãe é uma sereia

- outros jongos
Axé de Iangá (Dona Ivone Lara), com Jongo da Serrinha
Jongo Iracema (idem)
Seleção de jongos (domínio público), com Beth Carvalho
Tava doente (domínio público), com Velha Guarda do Império Serrano
Vapor da Paraíba (Mestre Fuleiro), com Velha Guarda do Império Serrano
Jongo do Irmão Café (Nei Lopes e Wilson Moreira), com Nei Lopes
Caxambu (Almir Guineto), idem
Poema (Jorge Mautner), idem
Outros caminhos (Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho), com Dona Ivone Lara e Velha Guarda da Mangueira

Sonoplastia - Indalécio Wanderley
Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira