Participação Popular
Automedicação: cura arriscada
30/01/2014 - 10h05
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Automedicação: cura arriscada

Uma dor de cabeça, um enjôo, uma tosse que não acaba nunca, e lá se vão xaropes, pílulas, comprimidos, gotas e drágeas guela abaixo.
Quase toda casa brasileira tem uma "farmacinha" no armário do banheiro ou em uma caixa na cozinha, cheia de remédios diversos para pequenas emergências cotidianas. Mas a falta de conhecimento sobre o efeito desses remédios, ou das reações que acontecem entre eles, faz com que a automedicação seja a principal causa de intoxicações no país - e 35% desses casos acontecem com crianças menores de 5 anos, segundo o Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (SINITOX).
A causa pode estar nas longas filas de espera por consultas em hospitais públicos e particulares, pode estar nas bulas dos remédios (difíceis de ler ou dificilmente lidas), pode estar na facilidade de aquisição dos medicamentos junto a farmácias, pode estar no valor cobrado por uma consulta, ou por falta de uma lei que regulamente a venda de medicamentos. O que você acha?
Apresentação: Fabrício Rocha