Programas da Rádio Câmara

A nova etapa da operação Lava-Jato que investiga desvio de recursos na Petrobras e que resultou em prisões, com a do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, reacendeu os debates entre governo e oposição sobre a crise política e econômica.

Os deputados discutiam projetos que aprovam contas dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula, mas as atenções estavam voltadas para as contas do governo da presidente Dilma Roussef que estão sendo analisadas pelo Tribunal de Contas da União.

As contas dos ex-presidente Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram aprovadas.

Mesmo favoráveis à proposta do governo que disciplina a ação de indisponibilidade de bens, direitos ou valores em decorrência de resolução do conselho de segurança das nações unidas, deputados debateram o tema. Esses bloqueios são utilizados para combater o financiamento do terrorismo e a lavagem de dinheiro.

A proposta aprovada de dar à advocacia geral da união competência para propor este tipo de ação, em vez do Ministério Público Federal, também gerou debate.

Muita polêmica e discussão em torno da proposta que muda a constituição para vincular salários de advogados públicos e delegados de polícia à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Contra a proposta, o líder do governo fez apelo para o adiamento da votação.

O pedido do governo foi rejeitado. O presidente da câmara reuniu os líderes e por acordo a votação ficou para o dia seguinte.

Sem consenso, a proposta foi a voto, depois de muita discussão. Como vice-líder do governo, silvio costa, do psc de pernambuco, pediua rejeição da proposta.

O texto principal foi aprovado, mas as partes destacadas do texto serão votadas na semana que vem.