Fatos e Opiniões
Minirreforma eleitoral é destaque nas votações da semana
17/07/2015 - 18h34
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Minirreforma eleitoral é destaque nas votações da semana
Deputados debateram e votaram emendas à proposta de minirreforma eleitoral, que trata de gastos e limites de doações para campanhas, da prestação de contas e quantidade de candidatos. A emenda do deputado Leonardo Picciani, do PMDB-RJ, que prevê limite de gastos de até cem mil reais para prefeito e de dez mil reais para vereador, em cidades de até dez mil eleitores, causou reações, uma vez que, se aprovada, outras propostas sobre limite de gastos de campanha não poderiam mais ser votadas.
A emenda acabou sendo aprovada, e os debates prosseguiram, desta vez em torno de emenda apresentada pelo PT que pretendia proibir empresa de fazer contrato com o executivo ocupado por quem foi financiado por ela. A emenda foi rejeitada.
Outra proposta permite o uso do carro de som e de ministros somente quando o candidato estiver presente gerou discussão. A emenda sobre uso do carro de som foi rejeitada. A votação da minirreforma eleitoral foi concluída e segue para o Senado.
A votação da reforma política em segundo turno começou com discussão sobre fidelidade partidária, o fim da reeleição, que foi mantida, e duração de mandatos. Destaques votados retiram parte do texto para restabelecer o mandato de quatro anos para presidente da República, governadores, prefeitos, vereadores e deputados. Senadores continuam com mandato de oito anos.
Mudanças num dos temas mais polêmicos, o financiamento empresarial para as campanhas eleitorais, podem ser votadas no início de agosto.