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Apesar das polêmica e das divisões entre as bancadas em torno do assunto, o plenário iniciou a votação da Proposta de Emenda à Constituição da reforma política. Os deputados começaram pelo sistema eleitoral. Aprovada a preferência, a primeira emenda a ser votada e rejeitada foi a do PMDB que institui o sistema eleitoral de listas fechadas, no qual o eleitor vota em lista predeterminada pelo partido.

A polêmica maior girou em torno da discussão da proposta do relator, Rodrigo Maia, que institui o sistema majoritário conhecido como “distritão”, pelo qual seriam eleitos os candidatos a deputado ou vereador que tivessem mais votos, em cada estado ou município. Esse sistema foi rejeitado.

Os deputados também debateram o financiamento de campanhas eleitorais. A emenda do PMDB, que prevê o financiamento público e privado, inclusive de empresas, para candidatos e partidos, foi a primeira a ser votada. Rejeitado na terça, pela emenda do PMDB, o financiamento de empresas para campanhas voltou a ser votado na quarta, dentro do texto do relator. Mesmo sob protestos, foi votada e aprovada a doação de empresas para partidos, apenas.

Outro ponto importante aprovado foi o fim da reeleição para os cargos do executivo: prefeito, governador e presidente da república.