Câmara Ligada

Políticas públicas para a juventude

13/09/2013 - 00h01

  • Políticas públicas para a juventude (bloco 1)

  • Políticas públicas para a juventude (bloco 2)

Em 2013 os jovens brasileiros tomaram as ruas. Os protestos aconteceram simultaneamente em várias cidades e sem lideranças de partidos políticos. Os motivos foram os mais diversos: redução das tarifas de transporte público, não aos megaeventos, combate à corrupção, transparência nas decisões políticas, pela qualidade da saúde e da educação pública – e tantas outras coisas. Para muitos, essas mobilizações revelaram novas possibilidades de atuar politicamente, sem vínculos a organizações, partidos ou movimentos sociais organizados. Protestos pacíficos, quebra-quebra. Contradições sociais. Polícia despreparada para lidar sem violência diante de grandes grupos heterogêneos. Cartazes contra os partidos políticos, cartazes pedindo uma nova Constituição. Em outubro, a atual Constituição completa 25 anos. Será mesmo o momento de mudar tudo de novo? De que forma isso pode ser viabilizado? Corremos o risco de perder garantias já adquiridas? Nesse furacão, vale ainda lembrar que pouco depois de todas as mobilizações, foi finalmente aprovado o Estatuto da Juventude, que garante uma série de direitos aos brasileiros que tenham entre 15 e 29 anos. Meia-entrada em eventos culturais e desportivos não apenas para estudantes, mas também para jovens de baixa renda e também a criação dos conselhos estaduais e municipais de juventude foram duas das novidades instituídas pelo Estatuto. Mas... será que os jovens brasileiros sabem da existência do Estatuto? Essas e outras questões estarão neste Câmara Ligada de aniversário.

Apresentação: Evelin Maciel

Em 2013 os jovens brasileiros tomaram as ruas. Para muitos, essas mobilizações revelaram novas possibilidades de atuar politicamente, sem vínculos a organizações, partidos ou movimentos sociais organizados. Em outubro, a atual Constituição completa 25 anos. Será mesmo o momento de mudar tudo de novo?