Rádio Câmara

Em duas edições seguidas, Salão Verde desvenda a rica biodiversidade, as ameaças, as pesquisas científicas e as ações socioambientais presentes na Serra do Espinhaço. O primeiro programa tem foco nos aspectos físicos dessa cadeia de montanhas erguida por movimentos tectônicos há bilhões de anos e que se estende por cerca de 1.000 km entre Minas Gerais e Bahia, entrecortada por vales e com picos de até 2 mil metros de altitude. O quadro “GeoLógicas” traz os argumentos daqueles que consideram o Espinhaço a única cordilheira do Brasil, divisora de águas e biomas e abrigo dos campos rupestres, um ecossistema próprio com vegetação de altitude. Lá também estão cidades histórica e economicamente importantes – como a mineira Diamantina e os vários municípios baianos da Chapada Diamantina – além das nascentes dos rios Jequitinhonha (MG), Paraguaçu (BA) e vários outros que alimentam grandes bacias hidrográficas, entre elas a do Rio Doce e a do gigante Rio São Francisco. Desde 2005, o trecho mineiro do Espinhaço é reconhecido internacionalmente como Reserva da Biosfera pela Unesco, órgão da ONU.

Pontos de vista nesta edição: Bernardo Machado Gontijo, geógrafo, doutor em desenvolvimento sustentável e coordenador do Grupo Integrado de Pesquisas do Espinhaço da Universidade Federal de Minas Gerais (GIPE/UFMG); e Miguel Ângelo Andrade, biólogo, professor da PUC-Minas e coordenador da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Foto: Pico do Itambé (Parque Estadual do Itambé-MG)

Produção - Lucélia Cristina
Edição e apresentação - José Carlos Oliveira