Rádio Câmara

Capítulo 1

Profissionais de Enfermagem tiveram o piso salarial aprovado pelo Congresso Nacional, mas a lei foi suspensa por não indicar as fontes de financiamento para o pagamento dos novos valores. A adoção de pisos salariais para as diversas categorias profissionais divide opiniões: os trabalhadores veem a remuneração mínima definida por lei como uma vitória; já os empregadores alertam para o impacto econômico da medida.

Capítulo 2

A luta dos profissionais de Enfermagem por um piso salarial estabelecido em lei deve balizar a reivindicação de outras categorias pelo mesmo benefício. Os farmacêuticos, por exemplo, estão na fila para conseguir aprovar o piso. A recomendação das lideranças sindicais é a mobilização. Mas nem sempre a aprovação do piso significa só boas notícias: no caso da educação, o projeto teve que ser modificado e só beneficiou os professores públicos, deixando de fora os do setor privado e os outros profissionais de educação.

Entrevistados: Walter João, presidente do Conselho Federal de Farmácia; deputado Ricardo Silva (PSD-SP); Líbia Belusci, diretora da Confederação Nacional de Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS); deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC); Bruno Farias, presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG); Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Capítulo 3

Os profissionais de Enfermagem conseguiram aprovar um piso salarial válido para todo o país. Mas a adoção de um piso nacional não é consenso. Os representantes dos empregadores dizem que ele não leva em conta as diferenças regionais, cometendo injustiças e causando problemas. Os representantes dos trabalhadores argumentam que o piso nacional dá mais força à categoria, valoriza os profissionais fora dos grandes centros e reduz as desigualdades de gênero e raça, entre outras.

Trabalhos técnicos – Nilton Gomes

Reportagem – Cláudio Ferreira

Edição – Ana Raquel Macedo