Com a Palavra (atual Painel Eletrônico)
Especialista aponta falta de definição política no caso da fuga de senador boliviano
27/08/2013 - 09h40
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Especialista aponta falta de definição política no caso da fuga de senador boliviano
A fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil, neste final de semana, abriu uma crise nos governos dos dois países e resultou na saída do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. Depois de passar mais de um ano asilado na Embaixada Brasileira, em La Paz, com a alegação de que sofria perseguição política do governo Evo Morales, o senador deixou aquele país, mesmo sem autorização do governo boliviano ou brasileiro.
O líder da Oposição, Roger Pinto deixou a capital boliviana, em carro da embaixada brasileira, viajou até Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e, de lá, seguiu aqui para Brasília, em avião fretado por um empresário capixaba e acompanhado do senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo. O diplomata brasileiro Eduardo Sabóia assumiu ter sido o responsável por trazer o senador ao País. Segundo ele, ao tomar a decisão, agiu para proteger "um perseguido político" e citou a presidente Dilma Rousseff, que também foi perseguida, na época da diturada.
Sobre todo esse imbróglio, o programa Com a Palavra ouviu o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas e Doutor em Política Internacional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bruno Sadeck.
Apresentação: Lincoln Macário e Rita Sardi