Rádio Câmara

Samba da Minha Terra apresenta versos e batuques que celebram a consciência negra o ano inteiro. Nossos poetas e cronistas do samba sempre ergueram a voz em forma de denúncia da escravidão do passado e do racismo de hoje em dia. Mas também se amarram em contar a resistência, o orgulho e a riqueza cultural da negritude. O quadro “papo de samba” mostra que, a partir deste ano, o Dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra passa a ser feriado nacional, como prevê a Lei 14.759/23, aprovada pelo Congresso Nacional no fim do ano passado em articulação da Bancada Negra da Câmara dos Deputados.

MÚSICAS

Zé Tambozeiro (Candeia e Valdinho), com Clementina de Jesus e Candeia
Identidade (Jorge Aragão), idem
Ao povo em forma de arte (Nei Lopes e Wilson Moreira), com Roberto Ribeiro
Negro Zumbi (Leci Brandão e Valdilene), com Leci Brandão
Dandara (Nina Oliveira, Caio Akemba, Daniel Filipe, Peterson Trindade e Wesley Monteiro), com Nina Oliveira
Zumbi (Jorge Ben Jor), idem
A epopeia de Zumbi (Nei Lopes), idem
Acorda, negro velho (Jair do Cavaquinho), idem
Olorum (Mateus Aleluia), idem
Continente negreiro (Nelson Sargento e Marreta), com Tantinho da Mangueira
Fazenda velha (domínio público) e O canto da raça (Hamilton Fofão), com Karynna Spinelli
Pretinhosidade (Mart’nália e Mombaça), com Mart’nália
Negro é lindo (Jorge Ben Jor), idem
Reencarnação (Geraldo Filme), idem
A grande constelação das estrelas negras (Nego e Neguinho da Beija-Flor), com Beija-Flor 1983
Nosso nome, resistência (Nei Lopes e Wilson Moreira), com Nei Lopes

POEMAS
Me gritaram negra (Victoria Santa Cruz)
Brechtiana (Nei Lopes)

Sonoplastia - Indalécio Wanderley
Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira