Setor siderúrgico quer reduzir impacto ambiental no País
18/11/2009 - 11:22
O gerente de projetos de carbono do Grupo Plantar, Fábio Marques, defendeu o incremento do uso de carvão de florestas plantadas na indústria siderúrgica nacional. Segundo ele, é inviável substituir toda a produção de aço com carvão mineral por florestas sustentáveis, mas é possível substituir o carvão de vegetação nativa, e aumentar a participação dessa matriz energética, de forma a tornar mais "limpa" a indústria nacional.
Hoje, 70% da produção vem de carvão mineral e 15% de carvão feito a partir de matas nativas. Mas o "aço verde" e a redução de emissões nos altos fornos está na agenda da indústria. Marques citou o exemplo do pacto feito em Minas Gerais, responsável por 50% da produção siderúrgica brasileira, para aumentar o uso de carvão renovável.
Fábio Marques participa neste momento de comissão geral que debate mudanças climáticas, no plenário da Câmara.
Impacto na população
Já o diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, afirmou que o debate sobre aquecimento global não pode ser uma discussão de cientistas, sobre números e termos técnicos. Para Mantovani, é preciso saber como a sociedade reage e como o cidadão percebe isso no seu cotidiano, porque as consequências já chegaram à casa e à saúde das pessoas.
"É saber como o diesel contaminado ou 8 graus de diferença em ilhas de calor nas grande metrópoles podem ser traduzidos para o dia a dia da sociedade. É isso que afeta as pessoas", disse Mantovani. Reportagem - Marcello Larcher
Edição – Pierre Triboli
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