Ex-alunos da Apae sugerem perseverança para garantir inclusão
19/08/2009 - 13:44
O autodefensor da Federação Nacional de Apaes (Fenapae), Cosme Silva Santos, e o ex-aprendiz da Apae Fabio Matias da Silva recomendaram, no 1º Fórum sobre Deficiência Intelectual, perseverança e confiança em si mesmo para vencer na vida.
O baiano Cosme, de 27 anos, comanda atualmente o próprio negócio: uma barraca na praia do Morro em Guarapari (ES) onde vende o próprio produto, o "sucoxi", uma espécie de coquetel de abacaxi sem álcool. "Hoje eu sou independente. Moro só, viajo só, tomo conto da minha vida financeira e, na minha empresa, tenho até funcionário, um colega da Apae."
Nem sempre foi assim. Até os 20 anos, Cosme não sabia ler nem escrever, pois nunca conseguiu aprender na escola. Foi só depois que entrou para a Apae que começou a se capacitar, fato que ele deve a uma professora que acreditou nele. "Porque eu não acreditava", observou.
Padaria
Já o jovem Fabio, de 20 anos, é hoje auxiliar de padaria de um supermercado em Brasília. Filho e sobrinho de padeiros, seu maior sonho era trabalhar nesse setor.
Inicialmente, foi contratado como empacotador em um supermercado, mas não conseguiu o cargo na padaria porque não havia concluído o ensino médio. Com esforço, concluiu os estudos e aprendeu a fazer pão. Pediu e batalhou pelo cargo, fez pães mesmo que aquela não fosse sua função. Um dia apareceu uma vaga e hoje ele atua como auxiliar de padaria. Reportagem - Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli
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