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SILVA LISBOA

Biografia
  • Data de falecimento: 20/08/1835
  • Profissões: Juiz; Professor

Mandatos (na Câmara dos Deputados):

Deputado(a) Federal - (Constituinte), BA, Dt. Posse: 05/08/1823.

Suplências e Efetivações:

Assumiu, como Suplente, o mandato de Deputado Federal, na Legislatura 1823-1823, a partir de 5 de agosto de 1823. Por parecer de 8 de outubro de 1823, da Comissão de Poderes, cessaram suas funções de Deputado Suplente, que passaram às de Deputado Ordinário.

Mandatos Externos:

Senador(a), BA, Período: 1826 a 1835.

Atividades Profissionais e Cargos Públicos:

Conselheiro, Conselho do Imperador, Rio de Janeiro, RJ; Deputado, Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação; Desembargador, Relação da Bahia, Salvador, BA; Professor, Cadeiras de Filosofia e Grego, Salvador, BA; Professor de Hebraico e Grego, Real Colégio das Artes, Coimbra, Portugal, 1778; Deputado e Secretário, Mesa de Instrução da Bahia, Salvador, BA, 1797; Desembargador, Mesa do Desembargo do Paço, Rio de Janeiro, RJ, 1808; Censor, Desembargo do Paço, Rio de Janeiro, RJ, 1815.

Atividades Sindicais Representativas de Classe Associativas e Conselhos:

Membro, Conselho do Imperador Dom Pedro I, Rio de Janeiro, RJ; Membro, Instituto Histórico da França; Membro, Instituto Real para a Propagação das Ciências Naturais de Nápoles; Membro, Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, Rio de Janeiro, RJ; Membro, Sociedade de Agricultura da Bahia, Salvador, BA; Membro, Sociedade de Agricultura de Munique; Membro, Sociedade de Propagação das Ciências Industriais de Paris; Membro, Sociedade de Propagação das Ciências Industriais de Paris, França; Membro, Sociedade Filosófica da Filadélfia, EUA.

Estudos e Cursos Diversos:

Direito Canônico, Universidade de Coimbra, Coimbra; Filosofia, Universidade de Coimbra, Coimbra; Linguas: Latim, Hebraico e Grego, ; Música, .

Obras Publicadas:


Guerra da pena contra os demagogos de Portugal e do Brasil [1824(?)]. Rio de Janeiro;
Triunfo da Legalidade [1824(?)]. Rio de Janeiro;
História dos principais sucessos políticos do Império do Brasil 1826-1830. Rio de Janeiro;
Defesa contra o ataque do padre Feijó ao Velho canonista;
Preceitos da vida humana ou obrigações do homem e da mulher, seguidos do dever da justiça. Rio de Janeiro;
Da liberdade do trabalho. Guanabara;
Princípios de Direito Mercantil e leis da Marinha para uso da mocidade porutguesa destinada ao comércio, dividido em oito tratados elementares contendo a respectiva legislação pátria e indicando as fontes originais dos regulamentos marítimos das principais praças da Europa. Lisboa, 1798;
Princípios de Economia Política para servir de introdução à tentativa econômica do autor dos Princípios de Direito Mercantil. Lisboa, 1804;
Observações sobre o comércio franco do Brasil. Rio de Janeiro, 1808;
Observações sobre a prosperidade do Estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil. Rio de Janeiro, 1810;
Observações sobre a franqueza da indústria e estabelecimento de fábricas no Brasil. Rio de Janeiro, 1810;
Reflexões sobre o Comércio dos Seguros. Rio de Janeiro, 1810;
Razões dos lavradores do vice-reinado de Buenos Aires para a franqueza do comércio com os ingleses contra a representação de alguns comerciantes e resolução do governo. Rio de Janeiro, 1810;
Refutação das declamações contra o comércio inglês, extraída de escritos eminentes. Rio de Janeiro, 1810;
Extratos das obras politicas e econômicas de Edmond Burke. Rio de Janeiro, 1812;
Memória econômica sobre a franqueza do comércio dos vinhos do Porto. Rio de Janeiro, 1812;
Ensaio sobre o estabelecimento de bancos para o progresso da indústria e riqueza nacional. Rio de Janeiro, 1812;
Memória da vida pública de Lord Wellington, Príncipe de Waterloo, Duque de Victoria, Duque de Wellington, Duque de Ciudad Rodrigo, Marechal General dos exércitos de Portugal contra a invasão franceza, Feld-Marechal dos exércitos de s.m.b., Gran-Cruz da Ordem da Torre e Espada, etc.. Rio de Janeiro, 1815;
Apêndice à memória da vida de Lord Wellington, contendo documentos e observações sobre a guerra peninsular, invasão da França e paz da Europa. Rio de Janeiro, 1815;
Memória dos benefícios políticos do governo d'el-rei, nosso senhor, D. João VI. Rio de Janeiro, 1818;
Sinopse da legislação principal do Sr. D. João VI pela ordem dos ramos de economia do Estado. Rio de Janeiro, 1818;
Estudos do bem comum e economia política ou ciências das leis naturais e civis de animar e dirigir a geral indústria e promover a riqueza nacional e prosperidade do Estado. Rio de Janeiro, 1819;
O Espírito de Vieira ou seleta de pensamentos econômicos, políticos, morais, literários com a biografia deste celebrado escritor: apêndice aos estudos do bem comum. Rio de Janeiro, 1821;
Memória da vida e virtudes de Arquiduquesa Dona Mariana. Rio de Janeiro, 1821;
Edital aos mestres e professores das aulas públicas. Rio de Janeiro, 1821;
Edital de José da Silva Lisboa, diretor dos estudos. Rio de Janeiro, 1821;
O Conciliador do Reino Unido. Rio de Janeiro, 1821;
O Bem da Ordem. Rio de Janeiro, 1821;
Prospecto do novo periódico. Rio de Janeiro, 1821;
Sabatina familiar dos amigos do bem comum. Rio de Janeiro, 1821;
Agradecimento do povo ao salvador da pátria, o Sr. Príncipe Regente do Reino do Brasil. Rio de Janeiro, 1822;
Reclamação do Brasil - parte 1ª. Rio de Janeiro, 1822;
Defesa da reclamação do Brasil. Rio de Janeiro, 1822;
Memorial apologético das reclamações do Brasil. Rio de Janeiro, 1822;
Falsidades do Correio e Reverbero contra o escritor das reclamações do Brasil. Rio de Janeiro, 1822;
Causa do Brasil no juízo dos governos estadistas da Europa. Rio de Janeiro, 1822;
Heroicidade brasileira. Rio de Janeiro, 1822;
Protesto do diretor dos estudos contra o acordo da junta eleitoral da Paróquia de S. José. Rio de Janeiro, 1822;
Roteiro brasílico ou coleção de princípios e documentos de direito político em série de números. Rio de Janeiro, 1822;
Manifesto da Espanha, circulado confidencialmente em Madrid, sobre os negócios do sul da América, extraído do Evening Mail de 28 de julho de 1822, 1822. Adaptador(a);
Glosa à ordem do dia e manifesto de 14 de janeiro de 1822 do ex-general das armas Jorge de Avilez. Rio de Janeiro, 1822;
Império do Equador na terra da Santa Cruz – Voto filantrópico de Roberto Southey, escritor da História do Brasil. Rio de Janeiro, 1823;
Atalaia. Rio de Janeiro, 1823;
Vigia da Gávea. Rio de Janeiro, 1823;
Quartel das Marrecas. Rio de Janeiro, 1823;
Rebate brasileiro contra o Typhis Pernambucano (veja-se Fr. Joaquim do Amor Divino Caneca). Rio de Janeiro, 1824;
Apelo à honra brasileira contra a facção federalista de Pernambuco. Rio de Janeiro, 1824;
História curiosa do mau fim de Carvalho e Companhia à bordoada de Pau-Brasil. Rio de Janeiro, 1824;
Pesca de tubarões do Recife em três revoluções dos anarquistas de Pernambuco, com apêndice de conta oficial e memória pública da lealdade da província. Rio de Janeiro, 1824;
Independência do Império do Brasil, apresentada aos monarcas europeus po mr. Beauchamp. Rio de Janeiro, 1824;
Desforço patriótico contra o libelo português do anônimo de Londres, inimigo da independência do império do Brasil. Rio de Janeiro, 1824;
Exortação aos Baianos sobre as consequências do horrendo atentado da sedição militar cometido na Bahia em 25 de outubro de 1824. Rio de Janeiro, 1824;
Constituição Moral e deveres do cidadão, com exposição da moral pública conforme o espírito da Constituição do Império. Rio de Janeiro, 1824;
Desafronta do Brasil a Buenos Aires desmascarado. Rio de Janeiro, 1825;
Suplemento à Constituição Moral, contendo a exposição das principais virtudes e paixões; e apêndice das máximas de La Rochefoucaud, e doutrinas do cristianismo. Rio de Janeiro, 1825;
Contestação da História e censura de mr. De Pradt sobre sucessos do Brasil. Rio de Janeiro, 1825;
Introdução á História dos principais sucessos políticos do Brasil. Rio de Janeiro, 1825;
Recordação dos direitos do Império do Brasil à Província Cisplatina. Rio de Janeiro, 1826;
Escola brasileira ou instrução útil a todas as classes, extraída da sagrada escritura para uso da mocidade. Rio de Janeiro, 1827;
Leituras de economia política ou direito canônico, conforme a constituição social e garantias da Constituição do Império do Brasil. Rio de Janeiro, 1827;
Honra do Brasil desafrontada de insultos da Astréa Espadachina. Rio de Janeiro, 1828;
Cautela patriotica. Rio de Janeiro, 1828;
Espírito da proclamação do Sr. D. Pedro I à nação portuguesa. Rio de Janeiro, 1828;
Causa da religião e disciplina eclesiástica do celibato clerical, defendida da inconstitucional tentativa do padre Diogo Antonio Feijó . Rio de Janeiro, 1828;
Cartilha da Escola brasileira para intrução elementar da religião do Brasil. Rio de Janeiro, 1831;
Catecismo da doutrina cristã conforme o código eclesiástico da igreja nacional. Rio de Janeiro, 1832;
Substância da fala do Visconde de Cairu ao Senado sobre a reforma da constituição em 30 de maio de 1832. Rio de Janeiro, 1832;
Substância das falas sobre a 3ª proposição do projeto de lei da reforma da constituição a 8 e 14 de junho. Rio de Janeiro, 1832;
Discurso pronunciado na sessão de 18 de junho, sobre a 5ª proposição do projeto de lei da reforma, vindo da Câmara dos Deputados,. Rio de Janeiro, 1832;
Manual de política ortodoxa. Rio de Janeiro, 1832;
Princípios da arte de reinar do príncipe católico e imperador constitucional. Rio de Janeiro, 1832;
Regras da praça ou bases de regulamento comercial, conforme os novos códigos de comércio da França e Espanha e a legislação pátria. Rio de Janeiro, 1832;
Justificação das reclamações apresentadas pelo governo brasileiro ao de s. m. britânica, pelo que respeita às presas feitas pelos cruzadores ingleses na costa ocidental da África. Rio de Janeiro, 1834;
Considerações sobre as doutrinas econômicas de J. B. Say. Minerva Brasiliense, 1844;
Ensaio econômico sobre o influxo da inteligência humana na riqueza e prosperidade das nações. Guanabara, 1851.