No primeiro semestre deste ano, foram derrubados três mil quilômetros quadrados de mata na Amazônia, o equivalente a área de duas cidades de São Paulo. Um aumento de 35% em comparação com o mesmo período de 2019. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Junho foi mais um mês de alta no desmatamento de florestas na Amazônia, o 14º mês consecutivo. Mais de mil quilômetros quadrados foram registrados nos alertas de desmatamento de áreas florestais amazônicas, recorde para o mês na série iniciada em 2015.
Michel Jesus/CD
“Estamos tendo sim invasão de áreas protegidas, de florestas nacionais, de terras indígenas, de parques nacionais. Tudo na
Amazônia está passível de invasão e desmatamento.”
Rodrigo Agostinho (PSB-SP)
Elton Bomfim/CD
“Hoje não dá mais para dizer que o grande vetor de desmatamento na região é a pecuária extensiva.”
Paulo Moutinho, pesquisador do IInstituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
Pablo Valadare/CD
“O nosso projeto tem o objetivo de proteger o pequeno produtor, o agricultor familiar.”
Marcelo Ramos (PL-AM)
Pablo Valadare/CD
Investidores e empresários cobram medidas de proteção ambiental
Alceu Moreira (MDB-RS)