10/09/2019 - 23h00
Deputados discutem aposentadoria para militares
A divergência em torno da reforma dos militares já começa pelo nome. Enquanto os deputados governistas chamam as mudanças de reestruturação das Forças Armadas sob o argumento de que os militares não têm aposentadoria, mas um sistema de proteção social, outros deputados afirmam que a reforma previdenciária dos militares foi encolhida debaixo de aumentos de salários.
A reforma dos proventos de aposentadoria dos militares prevê um aumento escalonado de 7,5% para 10,5% nas contribuições pagas para futuras pensões de filhos e cônjuges. O valor também passaria a ser cobrado de pensionistas, alunos, cabos e soldados. Também aumenta o tempo de serviço de 30 para 35 anos, mas quem está na ativa terá a opção de cumprir mais 17% do tempo que faltar para atingir o atual tempo mínimo de serviço, o chamado pedágio. Ou seja, quem tiver 20 anos de serviço, terá que cumprir 31,7 anos pra ter direito à aposentadoria.
Assunto controverso, polêmico, tanto que continua gerando debates no Congresso. O Câmara Debate reúne os deputados Coronel Tadeu (PSL-SP) e Pompeo de Mattos (PDT-RS) para discutirem o assunto.
Apresentação - Paulo José Cunha