14/08/2017
Vítimas de ruptura de barragem de Mariana temem que responsáveis fiquem impunes
Movimentos sociais e vítimas do desastre de ruptura da barragem de Mariana temem que ele fique impune.
A Justiça suspendeu o processo contra 22 pessoas, entre elas funcionários da Vale, Samarco e BHP Billiton, responsáveis pela barragem.
O réus são acusados de homicídio com dolo eventual, inundação, desabamento, lesões corporais graves e crimes ambientais em decorrência da tragédia.
A defesa pede que o processo seja anulado porque o Ministério Público teria utilizado escutas telefônicas realizadas fora do período autorizado pela Justiça. Nas escutas, os funcionários combinam quais informações passariam à polícia durante as investigações.
O Ministério Público afirma que as escutas utilizadas estão dentro do prazo legal.
O desastre de Mariana aconteceu em 5 de dezembro de 2015 e deixou 19 mortos e um rastro de destruição e danos ambientais.
O Câmara Debate, da Rádio e TV Câmara, vai conversar sobre o desastre com os deputados Leonardo Monteiro, do PT de Minas Gerais e Leonardo Quintão, do PMDB de Minas Gerais.
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Apresentação - Vania Alves