Brasil em Debate
28/01/2016
Deputados divergem sobre uso da “pílula do câncer”
Para alguns deputados, a fosfoetanolamina, a chamada “pílula do câncer", só deve ser distribuída a pacientes quando houver estudos conclusivos de sua eficácia. Para outros, porém, é preciso reconhecer os benefícios trazidos a quem já utilizou a substância.
A fosfoetanolamina, ainda não liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vem sendo anunciada por pesquisadores e pacientes como a cura para diversas variantes do câncer em seres humanos.
Ela foi estudada e sintetizada de forma independente no fim dos anos 1980 pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado do Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo. Ele patenteou a pílula do câncer e começou a distribui-la aos interessados, alegando que ela não é tóxica e é eficaz contra o câncer.
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara formou um grupo de trabalho para acompanhar o debate, a polêmica e os estudos em torno do assunto. Os deputados Flavio Nogueira (PDT-PI) e Adelmo Carneiro Leão (PT-MG) fazem parte desse grupo e participam desta edição do Brasil em Debate para falar sobre o tema.
Apresentação - Paulo José Cunha