06/08/2015
O embaixador Celso Amorim conta um pouco da experiência à frente do Itamaraty
O período entre 2003 e 2010 foi seguramente um dos mais interessantes para quem acompanha o papel do Brasil no mundo. Embalada por uma economia em crescimento, um presidente popular e uma ampliação sem precedentes do corpo diplomático, a Política Externa Brasileira avançou muito não apenas na América Latina, nossa região prioritária, mas também na África e na Ásia, incluindo aí o conturbado Oriente Médio.
Não por mera coincidência, durante o período o País teve à frente do Itamaraty, o embaixador Celso Amorim, que já havia sido chanceler no governo Itamar Franco. Amorim se destacou pela adoção de uma política externa independente, com ênfase para as chamadas relações sul-sul, tendo sido considerado, em 2009, pela revista Forreign Policy, o mais exitoso chanceler do mundo.
Já no primeiro governo Dilma, Celso Amorim chefiou a Defesa e este ano, após deixar o ministério, publicou seu terceiro livro: “Teerã, Ramalá e Doha: Memórias da Política Externa Ativa e Altiva”, editado pela Benvirá.
E o tema do Ponto de Vista de hoje é política externa, com destaque para Oriente Médio e América Latina.
Apresentação - Juliano Pires