17/04/2015
Regras para terceirização da mão de obra são o destaque da semana
A oposição foi à tribuna para comentar a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de desviar dinheiro público, e para ligar as acusações contra o tesoureiro do partido ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O projeto que regulamenta a terceirização voltou à discussão na semana. Os deputados precisavam concluir a votação da proposta que permite a terceirização até na atividade fim das empresas. Líderes partidários defenderam posições.
Iniciada a votação na terça-feira (14), a primeira polêmica foi o destaque do PSDB para retirar as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias da terceirização.
O pedido foi aprovado, mas a votação de outros temas ficou para o dia seguinte. Na quarta, novo pedido para retirar a proposta da pauta foi apresentado, desta vez pelo PSD.
A proposta ganhou apoios. Mas houve reações.
Com a divisão dos partidos sobre o adiamento das votações, o presidente da Câmara reuniu os líderes e a maioria deles decidiu transferir a votação para quarta-feira, dia 22, sem obstrução e sem novo adiamento.
Edição — Antonio Carlos Silva