08/01/2015
Vamos trocar de nome?
Em Brasília, há duas pontes com nomes de generais que foram presidentes da República durante a Ditadura Militar. Em São Paulo há pelo menos 12 ruas, praças, avenidas e viadutos que levam nomes de autoridades do período de repressão política e restrição das liberdades. Esses são alguns exemplos de “homenagens” aos militares e que agora várias instituições e militantes políticos desejam que sejam mudados. O prefeito de São Paulo sancionou uma lei que permite a mudança de nome das ruas e praças. Em dezembro, depois da divulgação do relatório final da Comissão da Verdade, o prefeito da cidade Taquari, no interior do Rio Grande do Sul, derrubou a estátua de Costa e Silva, um dos generais. Até que ponto essa mudança ajuda na compreensão do que foi o período da ditadura? Trocar os nomes faz justiça a quem foi torturado? Essa mudanças são consenso nas cidades?
Convidados
- Deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC)
- Frederico de Holanda, professor do Depto. De Teoria e História da Aquitetura e do Urbanismo / UnB
- José Otávio Nogueira Guimarães, professor depto. História / UnB
- Paulo Ghiraldelli, filósofo
Reportagem de rua ao vivo na Ponte Costa e Silva – Brasília/DF
- Patrícia Del Rey, Movimento Coletivo Transverso
- Rodrigo Rodrigues, CUT/DF
- Claudionor Pedro dos Santos, Associação dos Candangos Pioneiros de Brasília