Câmara Hoje
04/12/2013
Parlamentares da América Latina e Caribe debatem saúde materna e infantil
Parlamentares e representantes de diversos países da América Latina e do Caribe estiveram hoje (4) na Câmara, em Brasília, para participar de seminário que debateu a saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil.
O seminário é a continuação de uma série de encontros ocorridos na América do Sul e no Caribe para debater o tema. A região tem um dos piores indicadores, uma das maiores razões de mortalidade materna.
Reduzir a mortalidade infantil e materna em 75% até 2015 é um dos objetivos do Milênio, firmados pela Organização das Nações Unidas. O Brasil atingiu cinco anos antes, em 2010, a redução da mortalidade infantil. Mas a materna, ainda não. Um tema que não estava na pauta do seminário, mas veio à tona foi a questão do aborto.
Quase oitenta pessoas que estavam na Câmara para participar de audiência pública em outra comissão, a de Direitos Humanos, se manifestaram com cartazes e em silêncio. Até que a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Carmem Barroso, defendeu o direito da mulher de interromper a gravidez. E foi vaiada.
O representante do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, deixou bem clara qual a posição do governo sobre métodos usados para evitar a gravidez indesejada.