07/09/2012
Divergência marca discussão da MP que complementa novo Código Florestal
Impasse e divergência marcaram a discussão da medida provisória que complementa o novo Código Florestal. Parlamentares de oposição e ligados ao agronegócio queriam a garantia do governo de manter o texto aprovado em comissão especial. Sem a concordância do governo, a oposição decidiu obstruir. Se não for votada até o dia 6 de outubro pela Câmara e Senado, a medida perde a validade e pontos do novo Código Florestal vetados pelo Executivo perderão a validade. Sem acordo e sem quórum, a discussão foi encerrada e a votação ficou para depois.
Na votação da medida provisória que dá benefício extra para quem recebe o Bolsa Família e tenha crianças até seis anos, a discussão ficou por conta do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para obras do sistema de ensino. No fim dos debates, a oposição pediu a votação nominal da proposta. O governo tinha maioria em plenário e manteve o Regime Diferenciado de Contratação para as obras do sistema de ensino na medida provisória, que foi aprovada e vai ao Senado.
As declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicadas em artigo no domingo, dia 2, de que o ex-presidente Lula teria deixado para o atual governo uma herança maldita, e a resposta da presidenta Dilma Rousseff, com críticas ao governo FHC, repercutiram em plenário.