01/07/2010

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Preço da energia de Itaipu vai ser debatido pela Câmara

Está nas mãos dos deputados decidir sobre a proposta que altera os valores a serem pagos ao Paraguai pelo excedente de energia cedido ao Brasil. A proposta altera o Tratado de Itaipu. Nesta semana, as comissões de Minas e Energia e de Relações Exteriores discutiram a medida, que aumenta em três vezes o que os brasileiros terão de pagar aos paraguaios pela mesma quantidade de energia que está sobrando no vizinho.
Concluída em 1982, a hidrelétrica de Itaipu custou US$ 16 bilhões ao Brasil. A constituição da Itaipu Binacional solucionou um impasse diplomático envolvendo Brasil e Paraguai. Os dois países disputavam a posse de terras na região do Salto de Sete Quedas, área hoje coberta pelo Lago da Usina.
Conforme o Tratado assinado em 1973, cada país detém 50% da energia produzida na usina. A energia não usada por um deles deve ser vendida ao outro a preço de custo até 2023. Como o Paraguai só usa cerca de 5% da energia a que tem direito, a maior parte da sua cota é vendida ao Brasil.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, foi eleito com a bandeira da revisão do valor da energia de Itaipu. No ano passado, o governo brasileiro concordou e enviou o acordo ao Congresso. Os pagamentos anuais passarão de US$ 120 milhões para cerca de US$ 360 milhões.
A proposta chegou à Câmara com urgência constitucional e chegou a ser incluída na pauta do plenário há duas semanas. Mas num acordo com a oposição, o governo aceitou debater melhor o assunto nas comissões da Casa.

Créditos
1 - Dep. Nilson Mourão (PT-AC)
2 - Cid Queiroz - Repórter
3 - Dep. Eduardo Sciarra (DEM-PR)
4 - Antônio José Simões - Subsecretário p/ América do Sul - Ministério de Relações Exteriores

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