04/05/2010

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Comissão de Finanças discute impacto dos juros e câmbio na produção

Uma receita complicada: como combinar crescimento econômico, com juros baixos e inflação sob controle? Para responder essa pergunta, a Comissão de Finanças da Câmara reuniu nesta terça (04/05) várias autoridades em um seminário. O impacto dos juros na produção industrial foi um dos pontos mais criticados.
No Brasil, sempre que o fantasma da inflação ameaça voltar, vários especialistas dão a receita: aumentar a taxa de juros para conter o aquecimento da economia. Mas a dosagem do remédio vem sendo questionada. No seminário, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, deputado Armando Monteiro (PTB-PE), disse que o Brasil privilegia o setor financeiro em vez de apostar na produção.
O ex-ministro Bresser Pereira defendeu a adoção de um novo modelo cambial para controlar a entrada de capital estrangeiro e garantir crescimento nos próximos anos.
Para a Federação Brasileira de Bancos, se a economia brasileira crescer 5% ao ano, será preciso investir em infraestrutura. Parte do dinheiro pode vir dos bancos privados, se houver mudanças na lei.
Hoje, o IBGE divulgou números da produção industrial que revelam o maior avanço para um trimestre desde 1991. De janeiro a março deste ano, houve crescimento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Créditos:
- Reportagem Mariana Przytyk
- Deputado Armando Monteiro (PTB-PE) – presidente da CNI
- Luiz Carlos Bresser Pereira - ex-ministro da Administração e Reforma do Estado
- Rubens Sardenberg - Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
- Deputado Pepe Vargas (PT-RS) – presidente da Comissão de Finanças e Tributação

Texto atualizado em 05/05/10, às 12h06.

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