29/03/2010

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Câmara discute universalização de acesso a banda larga

A banda larga no Brasil é cara, de baixa qualidade e chega a poucos brasileiros. Universalizar seu acesso é importante para o crescimento do país. O problema é definir como: por meio das empresas privadas ou de uma nova estatal, específica para o fornecimento de internet de banda larga?
O número de brasileiros com acesso a internet impressiona: são mais de 36 milhões de pessoas. Quando a conta inclui os telecentros e lan houses, o número passa dos 64 milhões. De acordo com a ONU, o Brasil é o sexto país com mais usuários. Mas, o número alto de acesso esconde uma outra realidade. A maior parte dos internautas usa conexão de baixa velocidade. O serviço de banda larga, mais rápido e de melhor qualidade, ainda é restrito.
Na região Sul, apenas 7,49% de todos os acessos são feitos em alta velocidade. No Centro-Oeste, 6,05%; e no Sudeste, 6,01%. Já no Norte, esse índice é de 3,51%, e no Nordeste,1,19%. É um reflexo da desigualdade social do nosso país.
Ampliar o acesso de internet em alta velocidade foi um dos temas discutidos durante reunião da Comissão de Defesa do Consumidor. Entre os deputados, outro questionamento: o da qualidade do serviço prestado.
Durante a audiência também foi discutida aquela que pode vir a ser uma solução para o problema: a criação de uma rede pública de transmissão de dados em alta velocidade. Na prática, a proposta é reestruturar a Telebrás ou criar outra estatal para gerenciar a rede pública e abrir o acesso ao público.

Créditos:
- Deputado Celso Russomanno (PP-SP)
- Tiago Ramos - repórter
- Flávia Lefréve Guimarães - Pró-Teste
- Deputado Julio Semeghini (PSDB-SP)

Texto atualizado em 30/03/10, às 10h45.

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