06/04/2017 17:14 - Trabalho
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Após a confirmação pelo relator da reforma da Previdência (PEC 287/16), deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), de que haverá ajustes em pontos polêmicos do texto, líderes do governo e da oposição comentaram o assunto.
O líder do Democratas, deputado Efraim Filho (PB), defendeu as alterações nos temas mais sensíveis da proposta. O deputado explicou que a percepção de que a reforma poderia não ser aprovada, a partir de pesquisas divulgadas pela imprensa, fez com que o governo oferecesse uma resposta imediata à necessidade de mudança no texto.
"Dá para reverter o cenário, exatamente um alerta para mostrar que os diálogos precisam ser feitos e a resposta do governo foi imediata. Isso é uma demanda do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados que é, por excelência, a casa do povo e precisa estar atenta a essa voz que vem das ruas para ter uma reforma que não deposite sobre os pequenos os ajustes que precisam ser feitos. A hora é de caçar os privilégios de uma elite do funcionalismo público, da própria classe política."
Vice-líder do PT, o deputado Luiz Couto (PB) afirmou, no entanto, que as mudanças na reforma da Previdência são um sinal de que o governo está perdendo apoio para aprovar o texto.
"Eu acho que o governo está querendo ganhar tempo, é uma PEC que destrói a chamada previdência pública. Basta que governo cobre daqueles que estão devendo. A nossa proposta da PEC da Previdência é propor emendas supressivas, não aceitamos nenhuma emenda aditiva ou modificativa. Nós achamos que é para suprimir e vamos lutar para derrotar essa PEC."
Em coletiva no Palácio do Planalto, o relator do texto, Arthur Oliveira Maia, afirmou que vai alterar pontos polêmicos, como as regras de transição, a aposentadoria rural, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), as pensões e as aposentadorias especiais de professores e policiais.
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