20/05/2015 15:51 - Trabalho
20/05/2015 15:51 - Trabalho
De acordo com pesquisa divulgada no início de maio pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a 7,9%. O percentual equivale a quase oito milhões de pessoas.
Manoel Dias relativizou os dados e afirmou que o setor de varejo vai crescer, só este ano, entre 5% e 6% em relação a 2014: "Nós estamos nesse processo de adequação que o governo está fazendo, cuidando de propor políticas ativas que melhorem a qualificação profissional e que é o desafio maior hoje a fim que a gente possa competir. O Brasil precisa de trabalho decente e nesse sentido estamos construindo ações em um prazo muito curto de reestabelecer o desenvolvimento e o crescimento de nossa economia. O Brasil criou, nos últimos 12 anos, 23 milhões de empregos e conseguimos gerar o pleno emprego. Perdemos o alguns postos de trabalho, mas pelo volume de investimentos que o Brasil está preparando, então creio que a partir de junho, julho se reestabeleça o processo de investimento e crescimento retomando a criação de novos postos de trabalho".
A deputada Gorete Pereira, do PR cearense, afirmou que o otimismo do ministro é positivo, mas disse que há vários setores com altos índices de desemprego.
O deputado Benjamim Maranhão, do Solidariedade paraibano, também manifestou preocupação com o aumento do desemprego: "Em relação à construção civil, o próprio setor veio à comissão e mostrou os números em relação às demissões de mais de 400 mil trabalhadores e não é só uma coisa sazonal e está relacionada à redução do crédito e à redução das despesas governamentais. Não é só por causa da operação Lava Jato, o governo está gastando menos. Não está havendo investimento, e não estamos vendo nem mesmo o pagamento das pequenas obras, obras do ministério da saúde, da educação, FNDE, que não estão andando".
O ministro do Trabalho também ressaltou que, nos últimos 12 anos, houve um crescimento significativo do número de empregos formais. De acordo com Manoel Dias, atualmente 60% dos trabalhadores têm carteira assinada e a meta neste ano é incluir mais 400 mil trabalhadores na formalidade.
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