05/12/2014 11:31 - Economia
05/12/2014 11:31 - Economia
Ajustes nos gastos de alguns benefícios trabalhistas, como seguro desemprego, pensão por morte e abono salarial, estão entre as medidas que deverão ser tomadas pela nova equipe econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Com o objetivo de reequilibrar as contas públicas e fazer a economia brasileira voltar a crescer, o governo espera uma redução de aproximadamente R$ 70 bilhões por ano com esses cortes.
O economista Newton Marques disse que a iniciativa do governo em promover o ajuste fiscal pode gerar um otimismo nos agentes econômicos para voltar a investir no País. Ele explicou como seriam esses cortes:
"Existem determinados benefícios que podem ser ajustados, adequados. Por exemplo, pessoas hoje do setor público aposentadas com mais de 60 anos têm dado preferência em casar com pessoas mais novas para deixar a pensão. Isso é um caso. Então, eles vão tentar ajustar em diversos setores onde é possível mexer nisso daí.”
O líder do Democratas, Mendonça Filho, de Pernambuco, disse que o Brasil está diante de um estelionato eleitoral:
"Porque tudo o que ela prometia e dizia ela fez o contrário, como aumento de juros, aumento dos preços administrados como gasolina e energia. Agora, os chamados direitos trabalhistas estão ameaçados pela política econômica da presidente Dilma Rousseff."
O deputado Paulo Teixeira, do PT paulista, defendeu o ajuste fiscal e negou que o governo esteja cortando benefícios trabalhistas:
"A presidenta Dilma tem dito que não vai mexer com direitos. O que ela apontou é que há distorções: você tem distorções no seguro desemprego, no abono salarial. Então, o que se tem que fazer é um maior controle para que não haja distorções."
Em documento encaminhado a evento do banco de investimentos JP Morgan na última terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff afirmou que o foco de seu segundo mandato será a recuperação do crescimento da economia, do controle da inflação e o fortalecimento das contas públicas.
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