Rádio Câmara

A atriz e escritora Kuka Escosteguy, radicada em Brasília desde 1979, está de volta aos palcos com o monólogo Forasteira, um espetáculo teatral/performático sobre perdas, lutas e vida de uma mulher de mais de 60 anos inspirado no teatro documental e autobiográfico. Memória, afeto e ancestralidade são temas que pautam o monólogo, escrito em parceria com o dramaturgo Jonathan Andrade, que também dirige a peça. Kuka fala desse projeto e de suas várias frentes de trabalho, embalados pelas suas sugestões musicais: Samba Triste (Baden Powell), numa versão de Stan Getz e Charlie Byrd; Nega (Gilberto Gil), com Gilberto Gil e Jorge Benjor; Asa, com Gustavo Galo; e Força Estranha (Caetano Veloso), com Gal Costa.

MAIS SOBRE A ARTISTA

Kuka Escosteguy inicia sua trajetória de atriz em 1979, com a peça Galileu Galilei, de Bertold Brecht, dirigida por Chico Expedito, em Brasília. Desde então, participa ativamente do movimento teatral da cidade, com espetáculos dirigidos por outros nomes da cultura local como B. de Paiva; Lauro Nascimento; Alexandre Ribondi; Tullio Guimarães, entre outros. Seu último trabalho nos palcos brasilienses foi no monólogo A Mulher Só, de Franca Rame, dirigida por Alexandre Ribondi, que estreou em Buenos Aires, no Encontro de Teatro Popular Latino-Americano, e teve longas temporadas no DF. É integrante do Núcleo de Dramaturgia Feminista, participando da coletânea lançada este ano, Epistolária: cartas para a desobediência, a beleza e o fim, e de alguns podcasts do DF, com textos de sua autoria. No cinema atuou recentemente nos longas Sônia e Lígia, de Maria Maia, e O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, em cartaz nos cinemas.

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Produção, Reportagem e Apresentação André Amaro