Rádio Câmara

Otto Enrique Trepte teve descendência alemã, mas nasceu em família humilde do subúrbio carioca em 1° de dezembro de 1922. Cresceu embrenhado nos blocos carnavalescos que deram origem à Portela. Já devidamente apelidado de Casquinha, entrou para a ala de compositores e de baluartes da escola. No centenário de nascimento de Casquinha da Portela, Samba da Minha Terra resgata a trajetória e a obra desse mestre reverenciado por outros mestres dos portes de Dona Ivone Lara, Candeia e Paulinho da Viola. A “poesia do samba” escancara a paixão de Casquinha pela “águia azul e branco de Oswaldo Cruz”.

MÚSICAS

Recado (Casquinha e Paulinho da Viola), com Casquinha
Gorjear da passarada (Casquinha e Argemiro Patrocínio), com Teresa Cristina
Escurinho frajola (Casquinha), com Casquinha e Zeca Pagodinho
A chuva cai (Casquinha e Argemiro Patrocínio), com Beth Carvalho
Vem amor (Casquinha), idem
Brasil, Pantheon de Glórias (Casquinha, Candeia, Bubu, Valdir 59 e Picolino), com Velha Guarda da Portela
A Velha Guarda da Portela (Casquinha), idem
Ópio (Casquinha e Paulo da Portela), com Velha Guarda da Portela
Falsas juras (Casquinha e Candeia), com Velha Guarda da Portela
Corri pra ver (Casquinha, Monarco e Chico Santana), com Velha Guarda da Portela
Herança de sambista (Casquinha), idem
Cantor de sacola (Casquinha), idem
Maria Sambamba (Casquinha), idem
O ideal é competir (Casquinha e Candeia), com Velha Guarda da Portela
O samba não tem cor (Casquinha), idem
Preta aloirada (Casquinha), idem
A baiana levou meu tamborim (Casquinha), idem
Terezinha (Casquinha), idem
O sol (Casquinha e Argemiro Patrocínio), com Casquinha

Sonoplastia - Tony Ribeiro
Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira