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Obstáculos à maior participação da mulher na política são o foco de parceria entre Câmara e UnB

09/09/2022 - 08h00

  • Entrevista - Flávia Biroli, coordenadora do Observatório Nacional da Mulher na Política e professora da UnB

As mulheres enfrentam dificuldades para participar da vida partidária e, por consequência, das campanhas eleitorais, desde o processo de definição e registro das candidaturas até a conquista de um mandato eletivo, segundo as primeiras considerações de pesquisa que está sendo realizada em parceria entre o Observatório Nacional da Mulher na Política, vinculado à Secretaria da Mulher da Câmara, e o Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB).

Coordenadora do levantamento, a professora Flávia Biroli aponta que fatores como a divisão sexual do trabalho levam as mulheres a assumir mais responsabilidades no cotidiano, limitando sua atuação política, junto a fatos como o domínio das direções partidárias por homens. Para ela, a legislação de cotas é relevante por levar à abertura de espaços não apenas para candidaturas femininas, mas também para garantir maior participação das mulheres nas instâncias dirigentes dos partidos.

Mesmo o avanço do total de candidatas mulheres ao longo das últimas eleições, de 29% em 2014 para 35% em 2022, é visto com ressalva pela pesquisadora, porque mostra que os partidos trabalham esse número como um teto e não o mínimo.

Apresentação - Marcio Achilles Sardi

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