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Desenvolvimento das áreas de fronteira depende de políticas integradas com os países vizinhos

05/09/2022 -

  • Entrevista - Paula Gonçalves Santos

Estudo da Consultoria Legislativa da Câmara revela que o crescimento econômico dos municípios localizados nas áreas de fronteira depende de políticas integradas com as cidades ou localidades dos países vizinhos, segundo destaca a consultora Paula Gonçalves Santos, que coordenou a publicação. De acordo com a especialista, não adianta apenas conceder benefícios tributários, sendo necessária uma avaliação do potencial econômico de cada região, inclusive porque o desenvolvimento de um lado da fronteira está ligado diretamente ao outro país.

Além disso, a consultora aponta que a coordenação entre União, estados, municípios e países vizinhos deve ter como ponto principal a realidade de cada localidade, porque há uma diversidade muito grande nos quase 17 mil quilômetros de contato com 10 das 12 outras nações da América do Sul, sendo que dois terços deste total se encontram na Região Amazônica.

O estudo revelou que as regiões de fronteira são áreas com desenvolvimento relativo inferior ao restante do país, o que segundo Paula Gonçalves Santos tem sido revertido com acrodso comerciais e fiscais com os vizinhos. O conjunto reúne 588 municípios, representando 16,7% do território nacional.

Apresentação – Marcio Achilles Sardi

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