Rádio Câmara

Relatora da comissão especial que indica à União e estados a necessidade de formulação de uma política nacional de educação profissional e tecnológica, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) aponta que a proposta busca mudar um preconceito sobre o ensino profissionalizante no Brasil, aproximando o jovem dos campos de trabalho em expansão, especialmente na área de tecnologia. A parlamentar reitera que há milhares de vagas com exigência de qualificação que não são preenchidas atualmente no país.

Ela lembra também que as matrículas na educação profissional e técnica representam apenas 8% dos estudantes no Brasil, contra perto da metade na Alemanha, uma das referências mundiais em desenvolvimento econômico. Na visão da congressista, o país deve investir em uma formação continuada, para que o jovem acumule diversas aptidões profissionais ao longo da carreira.

Tabata Amaral aponta que a política de ensino profissionalizante deve passar por avaliação constante, a partir de uma articulação com o Inep, para conhecer os exemplos de sucesso nos estados. A deputada também considera imprescindível que o poder público, tanto federal quanto nos estados, estabeleça um diálogo com o setor produtivo, com os trabalhadores e estudantes, para aproximar os cursos das necessidades do mercado e das expectativas profissionais dos jovens.

Apresentação – Marcio Achilles Sardi