Salão Verde
Cidades e terras indígenas
02/05/2022 - 12h00
-
Cidades e terras indígenas
Salão Verde desembarca em Tocantínia, cidade da região central do Tocantins que abriga a Terra Indígena Xerente. Lá, a língua akwê é cooficial, juntamente com o português. É uma maneira de preservar a cultura e os costumes indígenas diretamente ligados à proteção ambiental. Outras nove cidades de sete estados (AM, RR, PA, MT, MS, MA e CE) têm leis municipais semelhantes. A Câmara dos Deputados analisa a proposta (PL 3074/19) que reconhece as diversidades linguísticas e culturais do país e, automaticamente, cooficializa as línguas nativas nos municípios com grande população indígena. O texto só depende da aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser enviado à análise do Senado. O quadro “GeoLógicas” detalha o estudo “O papel das Terras Indígenas na proteção das florestas”, que acaba de ser divulgado pelo Mapbiomas. Essas áreas protegidas ajudam a conservar quase 110 milhões de hectares de vegetação nativa no Brasil. Foto: Prefeitura de Tocantínia-TO
Pontos de vista nesta edição: Ivan Suzawrê Xerente, vereador de Tocantínia-TO e autor da lei municipal de cooficialização da língua akwê Xerente; César Diniz, coordenador de mapeamento da mineração do Mapbiomas; e deputados Dagoberto (PSDB-MS) e Joenia Wapichana (Rede-RR), autor e relatora da proposta de cooficialização nacional das línguas indígenas.
Produção - Lucélia Cristina
Edição e apresentação - José Carlos Oliveira