Rádio Câmara

Em épocas e contextos diferentes, samba e rap nasceram nas periferias das grandes cidades para revelar desejos, críticas e denúncias de populações marginalizadas por preconceitos diversos, racismos, indiferenças e invisibilidades. Levou um tempinho até que sambistas e rappers afinassem discursos, ritmos e harmonias. Mas hoje, ambos batucam no mesmo compasso do samba-rap sob as batutas de Emicida, Leci Brandão, Criolo, Elza Soares, Mano Brown, Sandra de Sá, Gabriel Pensador e até Chico Buarque. Samba da Minha Terra celebra essa rica mistura rítmica e poética do samba com a cultura hip-hop, por meio do “rap”, surgido das inicia is de “rhythm and poetry”.

MÚSICAS

Samba de rap (Fábio Brazza), idem
Conto de areia (Romildo Bastos e Toninho Nascimento), com Aline Calixto e Emicida
Black power (Flávio Renegado), com Elza Soares e Flávio Renegado
Bora lá (Sandra de Sá e Aninha Lima), com Sandra de Sá e Gabriel, o pensador
Sou negão (Rappin’ Hood), com Leci Brandão e Rappin’ Hood
Rap é forte (Criolo), idem
Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil), letra modificada por Criolo e Chico Buarque
Si la vie demance ça (Mayne e Lidon), com Laura Mayne e Matthieu Doat
Samba do fim do mundo (Emicida), com Emicida, Fabiana Cozza e Jussara Marçal
Quero ver, quarta-feira (Emicida), com Emicida e Mart’nália
Hino vira-lara (Emicida), com Emicida e Quinteto em Branco e Preto
Ubuntu Fristalli (Emicida), idem
Crisântemo (Emicida), com Emicida e Dona Jacira
Rap da felicidade (Cidinho e Doca), com Elza Soares
Deixa, deixa (Leci Brandão), com Leci Brandão, Mano Brown e grupo Rosana Bronx
Pro Mano Brown (Leci Brandão), idem

Sonoplastia - Tony Ribeiro
Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira