Rádio Câmara

Coordenador da frente parlamentar mista do caminhoneiro autônomo e celetista, o deputado Nereu Crispim (PSL-RS) considera que a inclusão dos caminhoneiros autônomos como microempreendedores individuais traz benefícios para a categoria, mas não pode significar sua equiparação com as grandes empresas de transporte rodoviário de cargas.

O projeto está pronto para votação no Plenário da Câmara, e o parlamentar aponta que muitos trabalhadores do setor poderão sair da informalidade, facilitando o acesso a benefícios como financiamentos em instituições bancárias e a troca de créditos de ICMS nos estados para o pagamento do impostos, por exemplo. Por outro lado, ele alerta que um eventual nivelamento entre os autônomos e as empresas estabelecidas, com uma frota significativa de caminhões, pode prejudicar os caminhoneiros independentes em negociações de frete.

Nereu Crispim relata que a medida faz parte das reivindicações da categoria, que incluem piso de frete, unificação dos documentos fiscais, pontos de parada nas rodovias e aposentadoria aos 25 anos de serviço. Hoje, ele aponta que o principal problema da categoria continua sendo o custo com combustíveis, objeto de negociações constantes com representantes do governo.

Apresentação – Marcio Achilles Sardi