Rádio Câmara

Projeto em discussão na Câmara permite que as pessoas que estão na fila para adoção possam atuar como famílias acolhedoras, núcleos familiares que recebem meninos e meninas em condições de vulnerabilidade durante o processo legal em que o poder público busca reinserir as crianças junto aos seus pais biológicos e, em seguida, na chamada família extensa. Um dos autores da proposta, o deputado General Peternelli (PSL-SP), reitera que a matéria respeita o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mantendo por exemplo as condições para adoção ou inscrição como família acolhedora.

O texto do projeto também veda a retirada de família da fila de adoção alegando dificuldades burocráticas e ainda estabelece a possibilidade de busca ativa das crianças, ou seja, que as famílias visitem as instituições de acolhimento, para acompanhar o dia a dia e a evolução dos meninos e meninas. General Peternelli acrescenta que neste sentido a proposta contempla a adoção por afinidade, ou seja, quando há um vínculo afetivo entre adotantes e adotandos.

Hoje, no Brasil, há 46 mil famílias na fila de adoção, e 47 mil crianças residentes em instituições e lares acolhedores, sendo que 5 mil delas já estão prontas para adoção, após todo o processo de tentativa de reinserção em seu númclo familiar original ou estendido.

Apresentação – Marcio Achilles Sardi