Rádio Câmara

A ampliação das atuais seis para perto de 50 enfermidades a serem detectadas pelo teste do pezinho pode elevar o custo do procedimento para valores entre R$ 80 e R$ 100, mas vão permitir a detecção precoce de doenças que podem afetar o futuro dos recém-nascidos no Brasil. A deputada Marina Santos (Solidariedade-PI), relatora do projeto na Câmara, observa que o custo pode ser alto agora, mas vai evitar a sobrecarga futura no Sistema Único de Saúde por evitar o desenvolvimento de doenças que, em muitos casos, são facilmente evitáveis caso descobertas precocemente, melhorando a qualidade de vida das crianças brasileiras.

Em geral, segundo explica a parlamentar, que também é médica, as doenças a serem incluídas no rol de testagens se devem a alguma carência alimentar, não necessitando de tratamentos mais extensivos. E, mesmo no caso de enfermidades mais severas, o acompanhamento precoce pode também reverter o quadro verificado ou, pelo menos, permitir a preparação das famílias para a necessidade de tratamentos mais difíceis.

Marina Santos explica que a ampliação do teste do pezinho vai demandar equipamentos e alterações na logística adotada atualmente. A deputada está debatendo seu relatório com os demais parlamentares, representantes do governo, que está preocupado com o aumento de custos, e também com geneticistas, que alertam para a necessidade de ampliação do corpo clínico para viabilizar o aumento de demanda por análises.

Apresentação – Marcio Achilles Sardi 

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